ANTES DE MORRER, MENINA DE 7 ANOS CONTOU PARA FAMILIARES QUE MADASTRA BATIA NELA

Segundo relata o delegado que acompanha o caso, Marcos Soares. A criança morreu após ter uma parada cardiorrespiratória e o laudo necroscópico aponta que ela havia sofrido traumatismo cranioencefálico.

13 Agosto 2022
LAUDO COMPROVA AGRESSÕES
A menina de 7 anos que morreu após dar entrada em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), em Dourados (MS), havia contado para familiares que era agredida pela madrasta, segundo relata o delegado que acompanha o caso, Marcos Soares. A criança morreu após ter uma parada cardiorrespiratória e o laudo necroscópico aponta que ela havia sofrido traumatismo cranioencefálico.
Para os profissionais de saúde, a madrasta contou que a menina havia caído de um banco, por isso estava machucada. Porém, segundo laudo pericial necroscópico, o traumatismo é incompatível com a queda descrita.
“Após a colheita de algumas declarações de testemunhas e de depoimentos das médicas que atenderam a vítima na UPA, bem como após o laudo pericial necroscópico da vítima, foi constatado que as lesões no crânio da mesma eram incompatíveis com uma simples queda, sendo esse acidente insuficiente para causar-lhe a morte da forma como foi”, relata o delegado.
Ainda conforme a autoridade, a vítima apresentava diversas lesões espalhadas pelo corpo, que tinham ordem cronológica distinta. “Ou seja, foram ocasionadas em dias diferentes, levando a crer que a madrasta possivelmente já vinha agredindo a vítima há algum tempo”, completa Soares.
A criança também já tinha contado para familiares que a madrasta batia nela, comenta o delegado. “Alguns familiares da vítima e amigos relataram que a criança já havia relatado, que sofria agressões por parte da madrasta. Sendo assim, tudo leva a crer a madrasta naquele dia ao aplicar um castigo que vinha constantemente aplicando na vítima, acabou ocasionando a morte”, pontua.
A mulher foi presa preventivamente, na quinta-feira (11)
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