VEREADOR PODE SER PROCESSADO CRIMINALMENTE POR FURTO DE ENERGIA

Elder Mansueli não será o primeiro empresário local a enfrentar problemas por conta de “gatos” na energia elétrica. Em maio de 2019, um bem sucedido empresário, com duas lojas no centro da cidade, chegou a ser preso em flagrante e, posteriormente, colocado em liberdade provisória pela Justiça.

07Junho 2021  Cardosinho/Jornal A Tribuna
Tudo indica que as dores de cabeça do vereador Elder Mansueli(PODE) por conta da fraude no medidor de energia elétrica de sua loja, no centro da cidade, não terminarão com a decisão da Justiça que, na esfera cível, o condenou a pagar os R$ 13,9 mil referentes ao prejuízo causado à Elektro. É muito provável que ele será processado também na esfera criminal, o que poderá lhe render uma punição mais grave.

Para tanto, a Polícia Civil – atendendo solicitação do Ministério Público Estadual – já instaurou um inquérito para “apurar eventual furto qualificado de energia elétrica, praticado, em tese, pelo vereador”. Não custa lembrar que já existe um laudo pericial que atesta a fraude, ocorrida em agosto de 2018. Além dos dois funcionários da Elektro que constataram a fraude no medidor, será ouvida uma ex-funcionária da loja do vereador.

Elder Mansueli não será o primeiro empresário local a enfrentar problemas por conta de “gatos” na energia elétrica. Em maio de 2019, um bem sucedido empresário, com duas lojas no centro da cidade, chegou a ser preso em flagrante e, posteriormente, colocado em liberdade provisória pela Justiça. E um mês depois, em junho de 2019, outro empresário foi condenado a cinco anos de reclusão, em regime semi-aberto, por furto de energia.

No caso de Elder, o dado curioso é que ele poderia ter escapado do processo criminal, uma vez que a vítima – a Elektro – não apresentou denúncia na polícia. Partiu do jornalista Betto Mariano, com quem o vereador vive às turras nas redes sociais, a iniciativa de pedir providências ao Ministério Público para que Elder fosse punido criminalmente.

Em seu pedido, Betto afirma que não tinha a intenção de acusar ninguém, mas lembrou que “em casos análogos, os fraudadores foram punidos nos termos da lei e, no caso de Elder, não poderia ser diferente”. O prezado leitor pode estar se perguntando: “mas, o que o Betto Mariano tem a ver com essa história?”. Nada! Ele alega estar pedindo providências “como cidadão”.

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