22/02/2024

Nesta quinta-feira (22/02), a Secretaria de Agricultura e Abastecimento de SP lança, no município de Itaberá, a plataforma Abastece SP, que aproxima agricultores de municípios às licitações de compras públicas.

De fácil acesso e por meio de um celular, o programa, iniciativa da Coordenadoria de Desenvolvimento dos Agronegócios (Codeagro), permite que os agricultores acessem editais públicos abertos por produto ou por município, incentivando a compra de alimentos produzidos no Estado de São Paulo, abastecendo, por exemplo, merendas escolares.

“Na plataforma Edital São Paulo, do Abastece SP, será possível visualizar todas as compras públicas do Estado, por município e por produto. É uma inovação importante para o agro paulista em prol dos nossos produtores rurais”, afirmou o secretário de Agricultura, Guilherme Piai.

Os produtores que já têm acesso à plataforma recomendam a prática, pela garantia de compra e pelos preços compatíveis ao do mercado. “Antes, perdíamos os editais por dificuldades em acessar o Diário Oficial. Agora, a plataforma está nos ajudando a vender mais, a expandir o raio de comercialização da nossa cadeia e a comparar preços”, afirma Rafael Grothe, produtor de banana em Miracatu, no Vale do Ribeira.

Em 2023, esse modelo de aquisição de alimentos direto do produtor somou mais de R$ 470 milhões. Com a modernização do processo gerada pela plataforma, a expectativa é que esse mercado aumente, beneficiando produtores, cooperativas e associações, além de aumentar o acesso de alimentos saudáveis e nutritivos para a população.


No mesmo evento, a Secretaria de Agricultura também apresenta o programa Propaga SP, que inova a produção de mudas no Estado de SP e conta com investimento de R$ 4 milhões. Com foco em pesquisa, inovação, transferência de tecnologia de espécies arbóreas em embalagens biodegradáveis, a iniciativa contribui com a redução de custos e descarte de plásticos na natureza.

Assim, a CATI dará um salto gigantesco na produção de mudas, em especial de espécies florestais nativas, passando de 500 mil mudas/ano para 2,5 milhões de mudas/ano, o que permitirá a recuperação de 2.200 hectares de áreas degradadas por ano, utilizando a mesma quantidade de mão de obra.