EMPRESÁRIO DE ANDRADINA É PRESO POR ESTUPRAR A FILHA DE 12 ANOS

O estuprador era o pai da menina de 12 anos que está sendo acompanhada por psicólogos. A menina já vinha demonstrando comportamento de depressão, se autolesionando. Quando a mãe viajou, a menina tomou um monte de remédios e contou por mensagem o que o pai vinha fazendo. Quando retornou da viagem, a mãe procurou a delegacia de polícia (DDM).

01 Fevereiro 2021

Na última sexta-feira (28) a polícia civil de Andradina prendeu J.G.S, um empresário da cidade, por estupro de vulnerável, já que ele vinha cometendo crime com a própria filha de 12 anos. Ele está recolhido em Pereira Barreto.

De acordo com que a reportagem apurou desde outubro do ano passado a menina vinha recebendo investidas noturnas pelo pai biológico enquanto dormia.

A menina já vinha demonstrando comportamento de depressão, se autolesionando. Quando a mãe viajou, a menina tomou um monte de remédios e contou por mensagem o que o pai vinha fazendo. Quando retornou da viagem, a mãe procurou a delegacia de polícia (DDM).

Diante dos fatos, a equipe de investigação da DDM correu para que a prisão dele fosse rapidamente, antes que ele descobrisse ter sido denunciado já que poderia fugir. A mãe e os policias tiveram o cuidado de tirar as crianças da residência no dia da prisão. Já que o casal possui mais dois filhos menores, além da vítima. Inclusive o sucesso dessa prisão se deve muito a acolhida da família pela vítima, onde a mãe ficou tempo todo ao lado da filha e foi à procura da polícia. (Com informações de Manoel Messias/Mil Notícias)

O QUE FAZER?

Diante dessa situação, onde o estuprador é o responsável pela criança, todos devem ficar atentos para os sinais que as vítimas passam. Abaixo 10 dicas para identificar possíveis sinais de abuso sexual infanto-juvenil:

1. Mudanças de comportamento

O primeiro sinal é uma possível mudança no padrão de comportamento da criança, como alterações de humor entre retraimento e extroversão, agressividade repentina, vergonha excessiva, medo ou pânico. Essa alteração costuma ocorrer de maneira imediata e inesperada. Em algumas situações a mudança de comportamento é em relação a uma pessoa ou a uma atividade em específico.

2. Proximidades excessivas

A violência costuma ser praticada por pessoas da família ou próximas da família na maioria dos casos. O abusador muitas vezes manipula emocionalmente a criança, que não percebe estar sendo vítima e, com isso, costuma ganhar a confiança fazendo com que ela se cale.

3. Comportamentos infantis repentinos

É importante observar as características de relacionamento social da criança. Se o jovem voltar a ter comportamentos infantis, os quais já abandonou anteriormente, é um indicativo de que algo esteja errado. A criança e o adolescente sempre avisam, mas na maioria das vezes não de forma verbal.

4. Silêncio predominante

Para manter a vítima em silêncio, o abusador costuma fazer ameaças de violência física e mental, além de chantagens. É normal também que usem presentes, dinheiro ou outro tipo de material para construir uma boa relação com a vítima. É essencial explicar à criança que nenhum adulto ou criança mais velha deve manter segredos com ela que não possam ser compartilhados com pessoas de confiança, como o pai e a mãe, por exemplo.

5. Mudanças de hábito súbitas

Uma criança vítima de violência, abuso ou exploração também apresenta alterações de hábito repentinas. O sono, falta de concentração, aparência descuidada, entre outros, são indicativos de que algo está errado.

6. Comportamentos sexuais

Crianças que apresentam um interesse por questões sexuais ou que façam brincadeiras de cunho sexual e usam palavras ou desenhos que se referem às partes íntimas podem estar indicando uma situação de abuso.

7. Traumatismos físicos

Os vestígios mais óbvios de violência sexual em menores de idade são questões físicas como marcas de agressão, doenças sexualmente transmissíveis e gravidez. Essas são as principais manifestações que podem ser usadas como provas à Justiça.

8. Enfermidades psicossomáticas

Unidas aos traumatismos físicos, enfermidades psicossomáticas também podem ser sinais de abuso. São problemas de saúde, sem aparente causa clínica, como dor de cabeça, erupções na pele, vômitos e dificuldades digestivas, que na realidade têm fundo psicológico e emocional.

9. Negligência

Muitas vezes, o abuso sexual vem acompanhado de outros tipos de maus tratos que a vítima sofre em casa, como a negligência. Uma criança que passa horas sem supervisão ou que não tem o apoio emocional da família estará em situação de maior vulnerabilidade.

10. Frequência escolar

Observar queda injustificada na frequência escolar ou baixo rendimento causado por dificuldade de concentração e aprendizagem. Outro ponto a estar atento é a pouca participação em atividades escolares e a tendência de isolamento social. (fonte: childhoolbrasil)

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